terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Mais ouvidos de 2011 by Rod


Lista de mais ouvidos do ano by Rod (drums):
ROTTEN SOUND-cursed
MISERY INDEX- dissent
RUSSIAN CIRCLES- enter
GADGET- the funeral march
BLACK SABBATH-dehumanizer
MOTORHEAD-inferno
NASUM- shift
LOCK UP- necropolis transparent
SLAYER-divine intervation
CYNIC-traced in air

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

2011


Ano com saldo extremamente positivo para nós.
Muita coisa aconteceu: Gravacao do novo CD (que deve sair no primeiro trimestre de 2012),mudanca na formacao e estabilizacao como trio,aquisicao de equipamentos para a banda, muitos shows e de qualidade, novas fotos e desta vez profissionais.
Pra fechar o ano tocamos em Itapira no sabado passado,dia 17/12 no aniversario de 18 ano do Alternative System, festa boa com bandas legais e muitos amigos,nossa estreia como trio ao vivo e uma certeza de que tomamos a decisao certa.
Como sempre costumamos fazer ao final de cada ano segue uma lista com os dez discos mais ouvidos durante o ano por nossos integrantes
Al (baixo e voz):
Rotten Sound -Cursed
Mastodon- the hunter
Black Sabbath- sabbath blood sabbath
Entombed-wolverine blues
Kill the Client- set for extinction
Skit System- stigmata
Sepultura- chaos ad
Depeche Mode- the best of
Pelican -Cd de 2009
Trap Then-seizure

terça-feira, 1 de novembro de 2011

NOVO LINE-UP


Saudações meus caros!!
Muitas novidades neste mês de Novembro:
As fotos do Cd ficaram prontas e mais uma vez o amigo Tiago Rossi e Lik Galaverna superaram as expectativas com fotos muito boas.
A mix do CD tbm caminha em ótimo rítimo.Creio que até o final do ano esteja tudo pronto.
Só a arte da capa está um pouco demorada ,mas porque estamos escolhendo bem o artista que vamos trabalhar.
A maior novidade é que após 4 meses de participação e colaboração com a banda , o baixista Netão não integra mais o MTS.
Foi uma decisão díficil ,mas unanime.Os fatores são de carater pessoal e interno da banda,mas a separação se deu de forma amigável e desejamos sorte aos futuros projetos dele.
De agora em diante trabalharemos como um Power Trio, e o vocalista Al passará a tocar baixo tbm.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tour 2011


Estivemos em Itapira neste sábado, dia 17/09 e mais uma vez o show oi muito bom e com badas interessantes.
A noite começou bem com o Take Me Back mostrando mais uma vez a força de HC anos 90...com toques Metal e muito Punk,
O v.O.S. foi o seguinte e desta vez com um set mais curto e mais homogeneo eles se sairam melhor.
O Alternative System entrou com a galera dominada e fez um set curto mas muito eficiente. HC melódico feito por quem entende do assunto e ajudou a difundir o estilo em nosso país.
Fechamos a noite e pra não embolar muito o som decidimos tocar com uma guitarra apenas, o que mostrou-se uma decisão acertada.Set curto, Grind, brutal e muito empolgante...
Obrigado a todos que compareceram e agora vamos aguardar o lançamento do CD e novas datas!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rock No lago


Mais uma vez tocamos no Rock no lago e ,de novo foi um show brutal e com imprevistos!
Abrimos o evento novamente e estava tudo muito bem até as cordas de minha guitarra quebrarem.Bem, da metade pro final do show apenas "cantei" e o set foi muito bruto!
Músicas novas e velhas ,mas todas extremamente pesadas e rápidas ao vivo!
Muito bom mesmo o set.
O V.O.S foi o próximo e seu Punk Rock com fortes doses de Rock& roll funcionou muito bem de novo!!Músicas da demo misturaram-se a novas composições, o único porém é que o set foi muito longo para um show punk e o fato do vocalista Fernando usar uma pasta com as letras precisa ser revisto já que a galera até cantava junto as músicas, se eles decoram o vocal da banda precisa decorar tbm!
O Harthan ficou para o final o fez um set muito bom mesclando covers a composições próprias muito boas!!
Excelentes músicos, músicas pesadas e bem arranjadas e o surpreendente vocal guitural do Gui Bonatto! Tarde perfeita!
próxima parada: Itapira dia 17/09/2011.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pepper's (Rio Claro)


Primeira vez em Rio Claro, ao vivo. Dia 07 de Agosto e foi incrível!!
Era o debut do novo baixista Netão e ele mandou muito bem!!
Nosso set foi curto mas muito incisivo e brutal.Extremamente Grind!
A segunda banda foi um Rage Agaisnt the Machine cover.Detesto bandas covers.Guerrilha, fizeram um set correto ,mas é cover!!
O V.O.S. se saiu muito bem, o som punk com alto teor alcoólico dos caras funciona bem ao vivo.O Dezakato fechou a noite com o público ganho já que tocavam em casa!!
Noite perfeita e cansativa,mas saldo final muito positivo!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Gravações f inalizadas!

Finalizamos as gravações de nosso novo CD que se chamará " A Step Towards Deception".
O resultado foi satisfatório e as 13 músicas estão soando muito brutais!
Agora entramos em processo de ajustes técnicos e enquanto esperamos pra mixar e masterizar vamos marcando algumas datas pra testar a nova formação!Fiquem atentos ao nosso myspace e twitter pra conferir as datas e locais onde tocaremos!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

News!!


Retomamos os shows!
É muito difícil ficar tempo longe dos palcos.Cresci fazendo isso e me acostumei!
Bem voltamos a marcar datas e a primeira delas será dia 07/08 em Rio Claro,onde tocaremos pela primeira vez. Será a estréia ao vivo do Netão no baixo. A expectativa é grande pois os ensaios tem rolado tudo muito bem e o entrosamento vai crescendo!
Ainda esta semana retornaremos ao Mix Music estúdio para continuar e se tudo correr bem inalizar as gravações do novo Cd.
O título de CD foi mudado e agora está definitivamente escolhido: "A Step Towards deception"

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Novo Baixista!!

É com imenso orgulho e grande prazer que anunciamos a entrada de nosso novo Baixista Netão Lombada.O histórico do cara é foda!Atuante no cenário undergound há muito tempo, ele já participou de banda como Propina,e atua também no Dezakato.Netão ,inclusive ,vai gravar o baixo em nosso novo CD!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Studio Report pt 4

Como vcs já sabem, ou se ainda não, estamos sem baixista.O Gus não integra mais a banda.Não podemos parar as gravações ,portanto ,lá fomos nós gravar o baixo.Sou guitarrista de oficio e nada melhor do que um baixista pra soar o baixo como ele deve ser,então resolvemos abortar a gravação do baixo e fazer os vocais.
Gravamos 8 músicas e restam apenas 3 para finalizar toda a parte de vocal, depois faremos alguns backing vocals e essa parte estará finalizada.
Quanto ao baixo já marcamos o estúdio e já temos uma carta nas mãos,nosso amigo Netão (Dezakato ) vai nos ajudar nessa tarefa.
Em breve mais detalhes!!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

SLAYER!!


Slayer no Brasil novamente!!
Mas pra mim foi a primeira vez que vi um das bandas que mais me influenciou na vida ,ainda mais com a oportunidade de ver o Gary Holt (Exodus), o cara que me inspirou a tocar guitarra!!
Set perfeito. Show maravilhoso e irretocável!
Dittohead, The Antichrist,Black magic,entre tantas outras pedradas durante duas horas de show!! surpresas espetaculares e a alegria de saber que o evento valeu cada centavo gasto!!
Agora é só aguardar o Morbid Angel em Setembro!!
al & MTS>

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Studio report pt3

Finalizamos as guitarras do novo CD e tenho que confessar que me surpreendi mais uma vez.desde o início quando escolhemos trabalhar com o Fábio no Mix Music eu estava animado e esperava bons resultados ,mas as guitarras icaram muito além de minhas expectativas!!
Verdadeiros monstros sonoros!!...muito organico e assustador mesmo!!.esse Cd promete.Sei que sou suspeito pra falar,mas estou sendo sincero.Tenho certeza que o resultado final vai agradar a todos que curtem musica extrema independente da vertente preferida de cada um!!
Agora vamos para o baixo e vocais!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Studio Report Pt2


Mais uma etapa da gravação de nosso novo Cd concluída!Finalizamos as baterias;deu mais trabalho do que pensávamos pórém o resultado ficou superior também.Estamos muito satisfeitos até agora.O clima tem sido perfeito para realizarmos o trampo e a banda está muito entrosada também.Agora o próximo passo serão gravar as guitarras.Já fechamos com um artista Bulgaro pra fazer a artwork do Cd e começamos os contatos com selos interessados,mas tudo ainda na fase inicial!!
Em breve mais detalhes,fiquem ligados!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Haunted memories- Nova letra

Esta é a letra de uma música que estará em nosso novo Cd que estamos gravando.
Haunted Memories
life slowly turns into a sterile cage.A new definition for our emptiness.Plastic souls, empty goals.genuine anguish,pathetic lives.Great respect for violence and the relief it causes.Plastic souls,empty goals.Seeds of hate.men are the bastards.this taste of blood will last forever.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Gravações Pt1

Neste sábado e domingo que passaram começamos as nossa gravações para o segundo trampo da banda.
Desta vez tudo está sendo feito sem pressa e com recursos que não dispunha-mos antes como por exemplo o uso de click para gravar, ou seja,tudo está ficando no tempo certinho e até agora o resultado impressiona. As bateras já estão quase prontas faltam poucas músicas e pelo andar das coisas mais um dia "matamos" os sons que faltam.
depois vem as guitarras,baixo e vocal.
Não creio que consigamos fazer tudo em mais um fim de semana apenas ,mas acho que vamos adiantar bem o processo.
Agora retornamos ao trampo no dia 30/04 e 01/05...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

MTS Alive 2


Rod destruindo a bateria do Espaço Impróprio no fds passado!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

MTS in Action!!


mais fotos ao vivo em São paulo dia 02/04/2011. By Lik Galaverna

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Último show no Espaço Impróprio


Sábado dia 02/04/2011, tarde chuvosa ,noite agradável. Isso não é previsão do tempo e sim perspectiva de um ótimo show na capital paulista.
Como parte das atividades de encerramento do Espaço Impóprio, as bandas Noala,Meant to Suffer, O Mito da Caverna e Take Me Back, uniram-se e mostraram que diferentes estilos musicais podem atrair um público variado e atencioso ao mesmo evento.
As 20:40 h ) O Mito da Caverna iniciou o evento com luzes de velas e uma escuridão sonora típica de formações de Doom Metal. Qualquer traço de felicidade no recinto esvaiu-se aos primeiros acordes dissonantes de sua única música apresentada e que teve a duração de 35 minutos. Muito bom!!
Logo após os ânimos serem restabelecidos, o Take Me Back,mostrou seu hardcore duro e \om muita influência de Punk (na atitude e no som!).tocaram músicas de sua recém-lançada demo e mais algumas novas. Desde que os vi em Itapira no ano passado eles evoluiram muito e agora com duas guitarras soam mais pesados.
O Noala já tinha o público nas mãos mesmo antes de começar a tocar. Suas músicas longas,minimalistas e extremamente bem executadas conquistaram os poucos que ainda não os conheciam. Mesmo com diversas influencias explicitas, o som da banda ainda prima pelo individualismo e pela excelente performance.
Propagando o caos sonoro , o Meant to Suffer teve a difícil tarefa de fechar o evento que mostrou bandas de nível acima da média,e não fizeram por menos. Seu Grindcore com toques de Sludge funciona muito bem ao vivo e o set teve o tempo exato para mostrar novas composições e a energia característica da banda.
Saldo positivo e a esperança de poder presencia mais eventos como este.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Último Show do MTS no Impróprio!!


Espaço Impróprio!!
Praticamente nossas casa!!
ùltima vez que tocamos lá,dia 02/04/2011 e prometemos um show inesquecível!!
Compareçam.
Vamos dividir o palco com os amigos do Noala, Take Me Back e O Mito da Caverna!!
dia 02/04/2011
18:00h
R$6,00

segunda-feira, 21 de março de 2011

Limeira dia 19/03/2011

Show de Limeira foi animal sábado!!
O local era o mesmo da vez anterior que tocamos ano passado,mas o público era maior e composto por fãs de HC em sua maioria.
O evento começou as 23 e nós abrimos a noite com um set repleto de músicas novas que estarão em nosso novo CD.A recepção da galera foi muito boa e vários amigos estavam presentes.
A segunda banda foi o Critical Fear de Piracicaba com seu Thrash retro!! fizeram uma aopresentação bem correta e mostraram competencia.O som do grupo fica entre Nuclear Assault e Municipal Waste.
deposi me surpreendi como Sujeito a Lixo de Atibaia!! muito brutal!! Grindcore moderno e sem baixo!! Soando pesado e coeso o grupo fez um set excelente.
No fila se apresentou o Cuspindo Brasa do organizador Dedè,mas já era muito tarde e tinhamos compromisso e nãopudemos ver a apresentação da banda.Parabéns a organização que forneceu até bebida e comida grátis para as bandas!!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mais uma vez MTS em Limeira


è com prazer que anunciamos que estaremos novemente em Limeira dia 19/03 no Kingston bar .Espero rever todos os amigos da região!!estamos acertando outra data pra dia 20/03 em Itapevi.Logo menos teremos mais informações!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Louie entrevista Winno do saint Vitus


Com quase 60 anos, Robert Scott Weinrich, mais conhecido como “Wino”, está mais ativo do que nunca. Além de preparar novos discos com os “reis do doom” Saint Vitus e o supergrupo Shrinebuilder (com membros do Neurosis, Melvins e Sleep), a lenda viva também está lançando seu primeiro disco solo, “Adrift”, em que passei com facilidade pelo blues, folk e country. Na entrevista abaixo, o extremamente simpático Wino fala sobre tudo isso e ainda sobre a turnê com o xará e parceiro de banda Scott Kelly (Neurosis), shows no Brasil, Sepultura, como foi tocar com Dave Grohl e muito mais.

1 – “Adrift” é o seu primeiro disco acústico, certo? Por que resolveu gravá-lo agora? Alguma razão em especial?

Bem, há muitos fatores. A morte de Jon Blank, sabe, que tocou em “Punctuated Equilibrium” (primeiro disco solo de Wino, lançado em 2009), foi um fator. Comecei a fazer depois de sua morte. Eu meio que fiquei interessado em fazer. Andreas, que é dono da gravadora alemã Exile on Main Street Records, me perguntou há alguns anos “Você já pensou em fazer um disco acústico? Acho que seria ótimo.” Mas naquela época eu simplesmente não queria…eu não estava realmente pensando dessa maneira. Com o passar dos anos, fiquei mais interessado nisso. Comecei a escrever algumas músicas porque eles iam fazer uma festa de lançamento para “Punctuated Equilibrium”. E no cartaz da festa um amigo colocou que eu iria fazer um pequeno show acústico. Mas ele não me perguntou sobre isso, sabe? E como ele não me perguntou, eu fiquei realmente chocado. Mas aí eu decidi tocar mesmo assim. Só que eu realmente não estava pronto. Por isso foi bem ruim na verdade. Então assisti ao vídeo da apresentação e então percebi, disse a mim mesmo, sabe: “Isso pode ser algo que eu preciso sentar e trabalhar em algumas faixas e criar algumas músicas originais e fazer do jeito certo.” Então eu fiz isso e então escrevi algumas músicas e comecei a entrar muito mais no “lance” acústico.

Então logo quando Jon Blank morreu, de forma bastante inesperada, e nós estávamos voltando de uma turnê bem legal pela Europa, tocamos no Roadburn (festival) e então iríamos sair numa tour de um mês com o Clutch. Então quando ele morreu, Jean Paul (baterista, que também tocou em “Punctuated Equilibrium”), do Clutch, me disse, “Ei, você não devia deixar o momento de “Punctuated” passar. Você devia vir no ônibus com a gente e tocar violão para abrir os shows.” E, você sabe, eu nunca tinha feito nada desse tipo antes. E lembrando de como costumavam ser os shows do Cluch, eu estava um pouco “É, eu não sei. Não tenho certeza se quero fazer isso.” Mas eu acabei fazendo. Resumindo: os tempos mudaram, assim como o público dos shows. Então tudo acabou indo muito bem. E assim que fiz alguns shows, percebi que podia fazer isso.

2- E o que você acha do “produto final”? Você pensa em talvez fazer outro disco acústico algum dia?

Com certeza vou fazer outro. E talvez desta vez, em vez de fazer todo acústico, farei mais um disco solo que talvez tenha algumas músicas acústicas, sabe? Na verdade “Adrift” não é um disco totalmente acústico, porque coloquei algumas guitarras nele, mas era tão “nu” para mim fazê-lo que quase fiquei preocupado em não ter nenhuma guitarra elétrica nele, sabe? Foi uma experiência de aprendizado, entende? Você acha que gravar um disco acústico vai ser algo bem fácil, mas é bem difícil na verdade. Sabe, era tudo novo para mim. Mas eu pensei que podia fazer tudo de maneira bem fácil, e acabou sendo um desafio e tanto. Ganhei alguns milhares dólares de orçamento, sabe? (risos) Mas o mais importante é que estou feliz com o produto final e é um disco nervoso. Quero dizer, com certeza. Eu estava passando por alguns problemas domésticos e tudo mais. Então foi meio que a minha maneira de lidar com isso.

3- Em uma entrevista recente você disse que Hank Williams, e não você, era o “padrinho do doom” (“godfather of doom”). Então talvez possamos olhar para “Adrift” como uma espécie de viagem pelas raízes do doom?

Não, não estou me comparando a isso nem de longe. Na verdade, eu estava tentando não me comparar. As pessoas estão sempre dizendo que eu sou o “padrinho” do doom. Mas a verdade é que…quero dizer, agora poderia dizer facilmente que é Townes Van Zandt. Na verdade, eu faço alguns covers de Townes no meu show agora. E acho ele incrível. Realmente amo sua música. Eu simplesmente sou mais tocado pelo lado mais negro da música. Não sei porque. Quer dizer, sou um cara do Lennon, e não do McCartney, sabe o que eu quero dizer? (risos)

4- Por que você escolheu esse título (“Adrift” quer dizer à deriva, desorientado)? Tem algo a ver com o fato de que, ao tocar acústico você meio que se afasta de sua área comum, com as guitarras elétricas, riffs e grandes amplificadores?

Ah sim. Eu definitivamente me senti saindo da minha “área” ou coisa do tipo. Quando estou fazendo os shows ainda me sinto…estou tão acostumado a ter uma parede de grandes amplificadores atrás de mim, sabe? Definitivamente é algo diferente. Mas, por outro lado, é realmente desafiador pois não tenho uma grande parede de amplificadores atrás de mim para me cobrir. Quero dizer, sou só eu. É muito despido, sabe? Quero dizer, eu normalmente toco limpo, mas às vezes uso um pedal de fuzz e as pessoas curtem isso (risos). Mas elas ficam realmente surpresas com isso, porque elas não viram um show acústico meu antes. E quando faço isso, elas ficam tipo “Cara, nunca vi ninguém usar um pedal de fuzz num violão antes”. E eu penso, sabe, “Não parece tão estranho para mim.”

5 – Você está fazendo uma tour com Scott Kelly (Neurosis, Shrinebuilder), certo? Como estão sendo os shows?

Bons. Muito bons. É muito legal. Quero dizer, a música de Scott é realmente tocante, sabe? É muito profundo. E apenas assistindo a ele, sabe, você meio que é puxado para essa vibração. E basicamente faço meu set e ele faz o dele e depois tocamos um medley juntos. É um medley que eu costumava tocar. Basicamente, vamos testar algumas ideias cara. Ele quer tocar uma de nossas músicas favoritas de todos os tempos, que é, acredite ou não, essa versão matadora de uma música do Grateful Dead chamada “Wharf Rat”. Sabe, eu e Kelly, não somos “deadheads” (fãs do Grateful Dead) nem de longe, mas essa música é foda. Quero dizer, ela é obscura e muito pesada. Então vamos tentar isso logo. Assim que conseguirmos ensaiar mais.

Nosso primeiro show foi no sábado (5/2). Basicamente foi bem. E nós fizemos uma jam, o que foi muito legal. Gosto de fazer isso. Sabe, Scott gosta de dizer na imprensa que ele não é um guitarrista, mas ele é um puta músico, deixe-me dizer isso.

6- Você conhece alguma coisa sobre música brasileira? Alguma banda ou coisa do tipo?



Bem, vou te dizer. Eu gosto…eu vi o Sepultura acabar com o Pantera na noite em que a seleção brasileira venceu a Copa do Mundo (em 1994, disputada nos EUA). Aquilo foi divertido. Foi legal meu. Achei eles ótimos. E que outra banda brasileira você me recomendaria?

7- Bom, se você gostou do Sepultura, provavelmente vai curtir o Ratos de Porão. Eles são uma das principais bandas de hardcore/punk de verdade daqui e são amigos dos caras do Sepultura. Você também não muitos problemas em encontrar coisas sobre eles porque eles estão na Alternative Tentacles (gravadora de Jello Biafra, ex-Dead Kennedys). Pode ser um bom começo.

OK. Obrigado. Preciso dar uma olhada nisso.

8- Você já foi convidado para tocar no Brasil com alguma de suas bandas?

Sabe? Eu vivo dizendo para todo mundo que nós devíamos tentar tocar na América do Sul e na verdade nós estávamos falando sobre isso na última turnê. Eu sei que seria ótimo. E sei que a logística de tudo pode ser pensada e resolvida. Se eu conseguir alguém… você sabe. Se você conhecer alguém, tipo um promotor que seja “ponta firme”, que talvez pudesse fazer, então eu diria “Apenas me coloque em contato com ele”. Porque eu realmente adoraria fazer isso. Sabe, nunca fui para aí. E um amigo meu acaba de voltar do Rio de Janeiro e escutei todas essas coisas lindas, sabe? Acho que o Vitus se daria bem por aí, não?

9- Claro cara. Vocês definitivamente deviam vir. E também trazer o Shrinebuilder. Aliás, como está indo o disco novo da banda? Quando conversei com vocês no ano passado, vocês me disseram que já tinham algumas músicas novas (até tocaram uma deles no show em San Francisco, EUA). Em que pé está isso agora? Você sabe quando o disco será lançado?

Sim. Nós temos o material. Na verdade nós meio que trabalhamos bastante no material. Quando aconteceu o lance do vulcão, não me lembro bem, o acidente com o vulcão na Europa, não puder ir para Roadburn (festival). Pegamos esse tempo e terminanos o disco e estamos muito felizes com ele. É pesado pra cacete. Quero dizer, é pesado mesmo e então acho que o plano, todo está muito ocupado mesmo, mas acho que o plano é talvez começar a gravar em agosto ou em algum momento desse trimestre. Mas nós definitivamente vamos fazer outro disco e também mais uma turnê.

10- E o Saint Vitus? Alguma chance de vermos um álbum novo em breve?

Sim! Nós estamos fazendo um disco novo. Nós definitivamente estamos fazendo um álbum novo. Aliás, tocamos algumas músicas novas nessa última turnê que fizemos na Europa e elas parecem ter ido muito bem. Dave (Chandler, guitarrista da banda) está escrevendo algumas coisas muito boas cara. E ele está me deixando escrever letras para algumas coisas. Nós colaboramos em alguma músicas que ficaram boas. Quero dizer, as coisas estão indo muito bem.

11- E como você recebeu a notícia sobre a morte de Armando Acosta (ex-baterista da banda) no final do ano passado? Quero dizer, vocês ainda se falavam depois de ele ter saído da banda?

Ah cara. Isso foi realmente muito triste. Isso foi triste. Foi meio que…nós ficamos sabendo por meio de algumas pessoas que conhecemos, sabe? Quero dizer, Armando estava um pouco amargo porque…Resumindo: a razão pela qual Armando não estava mais na banda é porque ele estava com algumas limitações físicas e não podia tocar. Quero dizer… Eu não sei cara. Foi uma daquelas coisas em que…nós tocamos no Roadburn naquele ano e suas pernas não estavam funcionando. Não sei o que aconteceu de verdade, mas sei que ele estava muito debilitado e, você sabe, o mais importante é que nós amamos Armando. Nós realmente amamos Armando, mas ele não conseguia tocar. E por mais que odiássemos fazer isso, Dave lidou muito bem com a situação. Sabe, Dave contou pessoalmente a Armando que teríamos de arranjar outra pessoa para tocar. Então isso foi bastante triste. Quando me falaram que ele tinha morrido, fiquei simplesmente devastado. Sabe, Armando era um ótimo cara. Armando realmente era um ótimo cara. Tivemos muitos bons momentos antigamente, sabe?

12- Falando no começo então. Você começou a tocar com oito anos, certo? Como você começou? Quais eram suas influências naquela época?

Minha primeira lembrança é que de alguma maneira eu queria tocar guitarra. Quero dizer, desde mais novo que consiga me lembrar eu sempre quis tocar guitarra. Então quando aconteceu, não foi tão fácil quanto eu pensava que seria. Na verdade, eu me debati com isso por um e por cerca de 6 meses eu tive aulas com esse cara – ele era um tipo de um hippie. E metade do tempo da aula era dedicado a jams. Quero dizer, ele realmente me ensinou muito sobre improvisação e coisas desse tipo. E, sabe, fiquei realmente frustrado com isso porque eu não conseguia aprender. Lembro muito bem que cheguei a me sentir tão frustrado que pensei até em desistir. Mas eu queria tanto e não sei o que aconteceu, mas eu meio que cruzei uma barreira e tudo meio que se encaixou, entrou no lugar.Quando eu era muito jovem, havia uma estação de rádio em que ouvi…eu tinha uns 14 anos na primeira vez que escutei Zappa, Roky Erickson, sabe? Mas eu estava muito ligado nos músicos mesmo. Eu amava Hendrix, mas logo percebi que ele era um tipo diferente…Ele era um pouco solto e um pouco mais cru. Em comparação a John McLaughlin e a Mahavishnu Orchestra, sabe? Então comecei a ir por esse caminho.

13- Quanto entrevistei Brian Patton, do Eyehategod, há alguns meses, ele me disse que não ligava que as pessoas baixassem suas músicas de graça, pois isso era algo que ele provavelmente iria fazer como um fã. Você concorda com isso? Qual sua opinião sobre o assunto?

Sim. Eu acho que tudo bem também. Veja, nós deixamos as pessoas entrarem sempre nos nossos shows e gravarem/filmarem. Quero dizer, resumindo…nunca vi nada lá fora que esteja tipo tirando comida da minha mesa, sabe o que quero dizer? Sabe, talvez quando chegar a esse ponto… Mas, sabe, dinheiro nunca me interessou muito, então… Mas é claro que à medida que você fica mais velho é legal ter e tudo mais, sabe?

14- Ok. Legal. Agora isso é mais uma curiosidade minha… Mas enfim. Como você acabou tocando no Probot? Você já conhecia o Dave Grohl?

Sim. Dave Grohl é meio que ligado a mim desde a época em que o The Obsessed estava tocando. Na época, ele estava tocando em uma banda chamada Mission Impossibile. Lembro que eles tocavam uma versão punk do tema de “Missão Impossível” (canta o tema). E ele estava tocando pra caralho, sabe? Nós sempre lembramos dele, sabe, mesmo tão jovem assim, como um ótimo músico. E o Obsessed teve um grande impacto sobre ele, evidentemente. E, você sabe, eu fiquei meio que surpreso. Quero dizer, conheço ele há alguns anos, e já veio nos ver tocar. Mas nunca fomos, sabe, muito amigos, ou costumávamos sair juntos e tal. Mas recebi uma ligação “do nada”. Na verdade, minha esposa recebeu uma ligação do empresário dele perguntando se eu escutaria essa música que ele ia me mandar. E que se eu gostasse da música (“The Emerald Law”), ele gostaria que eu escrevesse as letras, cantasse e tocasse guitarra nela. Seria para esse disco, esse álbum do Probot, certo? Recebi a música e tenho de dizer que realmente gostei dela. Quero dizer, acho que era simplesmente perfeita para mim. Levei-a na turnê comigo. Fizemos uma tour realmente longa com o Spirit Caravan naquela época. E depois tive a chance de fazê-la com Dave pessoalmente. E foi legal o jeito como tudo aconteceu porque ele é de Virginia e eu sou de Maryland e esses dois estados são realmente próximos um do outro. E logo no início da música, eu achava que ela estava muito vazia, que precisava de algo. E de repente tive essa ideia em que o que eu digo logo no comecinho da música é na verdade idioma sumério bem, bem antigo. Então foi perfeito. Quero dizer, não poderia ter ficado mais perfeito. Adoro a música e ele meu. Ainda bem. Ele (Dave) é um ótimo compositor, deixe-me lhe dizer isso. Sei que ele está no lado “pop” da coisa e tudo mais, mas ele realmente manda muito bem, de verdade.

Nota: Wino também toca na música “Shake Your Blood” com Dave Grohl e Lemmy Kilmister

15- Última pergunta. Quanto tempo você ainda pensa em tocar? Quero dizer, na sua vida.

Não sei. Provavelmente até eu sentir que não posso mais tocar, pois aí não saberia o que fazer. Quero dizer, já fiz várias coisas diferentes. Trabalhei com construção, no sindicato, esse tipo de coisa. Poderia ter seguido carreiras com esses empregos, sabe? Mas eu realmente gosto de tocar. Então quero dizer… Às vezes pode ser difícil, sabe? Mas o mais importante é que é isso o que eu faço, sabe? Você definitivamente precisa fazer sacrifícios, com certeza. Eu não recomendaria essa carreira para alguém que queira manter suas relações, com suas famílias, porque é muito difícil para elas (as famílias). Infelizmente. Mas preciso olhar para o lado bom da coisa e tirar o melhor do que ela me dá, sabe?
16-Bom, é isso. Muito obrigado pela entrevista. Ótimos shows para vocês. Nos falamos logo cara.

Ok cara. Obrigado pela entrevista. E diga ao pessoal aí que eu mandei um “oi” e que realmente espero tocar por aí em breve.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nova Letra


"PALE"
there was fire in the sky
draining ny sanity to a deep black hole
let us taste the blood straight from the hammer
while the unrelenting hope fades away

there was fire im my heart
it burned over and over again
i´m scared lying in a cold room
while the unshaken spunk fades away..

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Em Estúdio


Tudo pronto para começarmos as gravações de nosso segundo CD.Fechamos contrato com o Mix Music d Amparo /SP do produtor Fabio (também integrante da banda death metal Sangrena).
Gravaremos 15 músicas,mas provavelmente apenas 13 farão parte do Cd.O título provisório deve ser "First Step to A New deception" conforme anunciamos anteriormente.
Estamos também agendando uma data pro final de março para tocar no encerramento das atividades do Espaço Impróprio em Sampa .aguardem!!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tour report pt14


Ontém no Lago em Araras foi bruto!!
Nem a chuva conseguiu atrapalhar O Grindcore!!
tocamos com muita vontade...equipamento bom,público melhor ainda e a receptividade ,masi uma vez, foi excelente!!Tocamos mais uma vez as novas músicas que estarão em nosso próximo trampo e as do Cd!!
O único porém fica por conta dos nossoos amigos do Ordinary Sins que nõa puderam vir, e a banda que os substituiu , Sophia, tocou apenas uma música pois ,a chuva chegou sem piedade depois disso!!
Agora estamos aguardando a confirmação de um evente de grande porte para tocarmos!! Em Breve mais detalhes!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Meant to Suffer no Rock No Lago


Início de 2011 com força total!!
Continuando nossa tour de lançamento do Cd Colony Collapse Disorder,dia 16/01 estaremos em Araras no Lago Municipal ao lado de nossos amigos do Ordinary Sins,tocando no projeto Rock No Lago.
Compareçam pois o evento é grátis e começará as 18:00h.
Também estamos nos preparando para iniciar as gravações do material para nosso segundo CD, ainda neste primeiro semestre!
Aguardem novodades!!